"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever" Clarice Lispector

Reflects (...)

Um dia vais sentir-te a tropeçar. Vais sentir que já não tens chão, que perdeste tudo enquanto não te apercebias do que se passara à tua volta. Pára, olha à tua volta, vê quantas pessoas estão a teu lado, vê as que perdeste pelas tuas atitudes. Tu, tu é que és a culpada de te sentires assim, todos estiveram lá a dizer-te em todas as vezes que tiveste mal, estiveram lá a tentar fazer ver-te que não estavas certa, que erravas, mas e tu? Que te interessaste por isso? Nada, certo? Pois. Esse foi o teu mal, andares por aí, como querias e bem te apetecia. Andares por aí se teres um objetivo que te fizesse lutar por algo mais do que apenas o mínimo dos mínimos. Afinal quem és tu? Que género de pessoa és tu? Sentes-te bem assim, sozinha, perdida, sem ninguém? Acho que não. Repara tu tinhas tantas pessoas que cuidavam de ti a todo o momento, a cada segundo que passava. Tu perdeste isso tudo, por uma estupidez, por algo que sabias não ser o correto para ti, mas ainda assim, quiseste ir por esse caminho. Já pensaste que os amigos que tu perdeste pelas tuas ações sentem a tua falta? Será que por um segundo pensaste em nós, em ti? Não. Apenas no caminho que decidiste tomar, somente em ti.
Eu, pelo menos, ainda sinto a tua falta, falta de um abraço teu. De um carinho, como irmãs. Porque nós éramos irmãs, ainda te lembras? Para mim eras a minha irmã, a minha irmãzinha. Saudades de ti. Saudades do que se passou. Saudades do que aconteceu.
Adorava que voltasses, parasses, pensasses e sentisses saudades de nós. Nós, teus amigos.
 

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